Um latão de lixo vazio foi colocado ao lado de uma mulher que dormia sob uma marquise, envolvida por uma manta fina colorida com motivos infantis contrastantes com o chão bem mais escuro que a madrugada de Lisboa, por sua vez coberta por uma espessa névoa que me fez crer que o latão pouco ajudava a proteger aquela mulher desabrigada do impiedoso frio que me invadia casaco a dentro.