Voar pelo espaço e invadi-los
pelo olfato
Ser e estar em contato, pleno
Contagioso, inebriante
Todos os seres que se assemelham
E todos os contrários,
curá-los
Levá-los deste mundo, sem lhes pedir
Alojá-los
no polo gélido da consciência
no buraco vazio da galáxia interior
ou no coração da coletividade.
Ser e estar em contato, divino
A pedra ao peixe, a ave ao cordeiro,
atá-los
Na face da lua cheia
Vindo por trás, com dois dedos
liberá-los
Dar-lhes a inalar o feitiço,
sacudi-los ante os incrédulos
Sabê-los meus e todavia repeli-los
quando não mais existir, evaporado
transcendido, o éter da magia
Do espaço ocupado escapar
pelas narinas, que agora o expiram
ante os incrédulos.