quarta-feira, 22 de junho de 2011

Presente

Sim, Lisboa
o passado resplandece pelos becos
e desenha sua face e seus enredos
Quantas velhas ruas, quantos dedos
Cidade nova, soterrada presença
Ainda cantam aquelas almas
pulsantes, ressuscitadas pessoas
Quantas 
naus perdidas, quantas loas 
É sua a desdita, Lisboa
sorria, esta é sua história
Tal verdade, tal justiça
quantas suas mulheres
, quantos homens.