Manter as telhas sem termos mortas
as mães nossas e seus fiéis corações
limpar da vida corruptíveis paixões
usufruir da liberdade os entes vivos
e segui-las, rotas de paredes e portas
descobrir a morte como uma centelha
que voa do inferno ao paraíso infindo
dois dos nossos melhores objetivos
Alcançar a áspera e velha superfície
e nela roçar as costas como um cão
Talvez as coisas verdadeiramente nobres
estejam num imenso baú de rimas pobres.
Original: Epîak, maio 2006.