sábado, 19 de janeiro de 2008

Anda

Anda, que a vida é curta
e tem-se muito a aprender
Tudo, em todo mundo,
exige o esforço de conhecer.
Entretanto, cansa-se
e quando assim, hás de pausar
D
eitar os pontos, hibernar
dormir profundo, ou espairecer.


Porque o amigo, por mais amigo
de vez em quando se enfada
e a beleza torna-se feia
e desencanta.
Todavia é preciso voltar
e retomar disposição
a conquista exige afinco
amor e compaixão.

Compreender e aceitar
os dois lados da disputa
É a noite a face oculta
da manhã do outro dia.
A todo instante o tempo sopra
no mormaço ou na neblina
O que te abate, espanta
Põe-te desperto, anda.