quarta-feira, 25 de abril de 2007

Há uma lâmpada acesa,
outra apagada, fria
imóvel sobre a cabeça erguida
de um homem a tecer sua sorte

À rua, a gente alheia transita
a esta solidão algo sombria
na essência reveladora
de pleno privilégio

Ondas eletromagnéticas
no cristal do fino globo
lâmpada das entranhas
emana fluido original

A lâmpada vazia
lembra-lhe das cores
da gente sua amiga
que de fora ecoa.